terça-feira, 21 de agosto de 2007

Largo 2 de Julho e Faísca

O bairro Dois de Julho, como todo lugar, possui características peculiares. Essas peculiaridades aparecem não apenas em seu espaço físico, mas também em sua história.
Surge da expansão da cidade em direção ao sul, nas proximidades do Caminho do Conselho, o qual ligava a cidade antiga à Vila do Pereira. A maior parte do bairro está sobre o platô da falha de Salvador e, aproveitando as áreas em que a inclinação das escarpas é menor, ele se prolonga até o litoral da Preguiça.
Bairro tradicional, o Dois de Julho, foi marcado por acontecimentos históricos e pela presença de pessoas ilustres e da elite econômica e intelectual do estado.
As edificações antigas registram um passado de opulência, ao lado de construções mais recentes que evidenciam a destruição de boa parte do acervo arquitetônico da cidade.
Bairro da freguesia de São Pedro, é parte significativa da história da cidade do Salvador. Surge do prolongamento da rua de Baixo de São Bento, atual Carlos Gomes, o que se deu na década de trinta do século XX, passando por transformações urbanas durante a intendência do engenheiro Durval Neves da Rocha (1938-1942).
O nome “Dois de Julho” registra a data da Independência da Bahia, ocorrida em 02 de julho de 1823. o Largo foi formado pelo alargamento da rua do Fogo e parte do quintalão de uma antiga casa, o Palácio do Marechal Acioli, pertencente por herança ao coronel Antônio Pedrosa de Albuquerque; é logradouro da segunda metade do século XIX.
Inicialmente era Largo do Acioli, que muitas vezes participou das homenagens da Independência da Bahia, e era onde se finalizava o cortejo comemorativo. Passou a se chamar Largo Dois de Julho quando lhe puseram um chafariz da companhia do Queimado; esse chafariz, também chamado a “Cabocla Dois de Julho”, depois ter andado pela cidade e ter estado no Largo do Teatro São João (Praça Castro Alves) e na Praça da Piedade, foi levado para aquele local, contribuindo para o abastecimento de água e, posteriormente, foi levado para o Largo dos Aflitos, em frente ao Quartel, onde se encontra até os dias atuais.


No Largo, próximo à rua da Faísca, encontramos ainda hoje um casarão muito antigo, o único do lugar que ainda existe. Nele funcionou o MEC e hoje funciona o CEAFRO.

No final do Largo, em direção ao mar (do lado direito) encontramos a rua da Jaqueira, estreita, sinuosa, quase em sua totalidade pavimentada de pedras irregulares, que ainda liga o Largo ao litoral da Preguiça, hoje quase totalmente abandonada, sendo possível o trânsito apenas de pedestres e com bastantes dificuldades. Nessa ladeira, na parte superior, existia um grande sobrado, o Solar da Jaqueira, um verdadeiro palácio e ponto de encontro de artistas da época; era a casa do grande e inesquecível artista plástico Carlos Bastos, falecido. Ao lado esquerdo da rua da Jaqueira, está a rua Democrata, a antiga rua do Hospício; pequena, pouco movimentada, apesar da presença do Clube Fantoches da Euterpe, fundado em 09/03/1884, no corredor da Vitória. Veio para o Dois de Julho em 1937, e considerado de utilidade pública em 24/03/1938.
Até o final da década de 60 do século passado, o clube participava com carros alegóricos dos carnavais de Salvador.
Logo adiante, no mesmo lado da rua, encontramos a Igreja do Coração de Maria, fundada na década de 40 do século passado, onde funcionou o convento dos Cordimarianos. Nesse local, funcionou também o antigo hospício da residência do Vice-Comissário da Santa Casa de Jerusalém. Já no final da rua, em uma viela logo após a Escola Estadual Permínio Leite, avistamos um grande casarão com fundos voltados para a Baía de Todos os Santos. Possuía 39 quartos, reduzidos a 30, hoje HOTEL CLOCK, quase abandonado; uma espécie de motel, que, em meados do século passado, foi o Hotel Douglas e, depois, o Famoso Hotel Paraíso, que funcionava na parte superior e na parte inferior a Boate CLOCK, freqüentada pela elite da época, que desfrutava do belo visual e das festas e bailes que aconteciam com freqüência ali.
A rua Visconde de Mauá está voltada inteiramente para a Baía de Todos os Santos, se encontra com a Ladeira da Preguiça na parte inferior, é calçada de pedras e parte dela construída com viadutos margeados. A grande escarpa, pavimentação feita ainda na intendência do engenheiro Durval Neves da Rocha, no cruzamento com a rua da Jaqueira, ganhou um pequeno viaduto com cerca de 2m de cumprimento.
Mais abaixo, já próximo à Preguiça, fica a antiga fonte dos Padres, do antigo convento Santa Tereza. Hoje desativada e entupida. Descendo a Preguiça chegamos à Avenida Contorno; a parte dela que coincide com a área delimitada para nosso trabalho vai do Trapiche Adelaide até o Solar do Unhão. Esta avenida foi construída no governo de Juracy Magalhães em 1953, margeando a orla da Preguiça, e é uma das principais vias de acesso à Cidade Baixa e ao chamado subúrbio ferroviário de Salvador. O Trapiche Adelaide foi transformado em restaurante famoso; ao seu lado; nos galpões da antiga usina da Companhia Circular ou apenas Usina da Preguiça, funciona uma casa de shows; logo após era o Trapiche Valença; do lado oposto está a Fonte da Pedreira, integra a área tombada pelo IPHAN, possui quatro bicas funcionando em nível inferior, frontão triangular clássico e possui uma placa de mármore com a seguinte inscrição: “Fonte das Pedreiras, reedificada na presidência do Exmo. Conselheiro e Senador do Império Francisco Gonçalves Muniz – 1851”.
Em seguida temos a Bahia Marina, uma moderna e bela construção que funciona como ancoradouro de barcos, lanchas e saveiros de luxo; encontra-se ali um luxuoso restaurante o SOHO e um amplo estacionamento que também pode ser utilizado para grandes eventos.
Voltando ao Largo Dois de Julho, ao lado da rua Diplomata temos a Ladeira do Gabriel. Na parte inferior, a Ladeira do Gabriel é interrompida pela rua Augusto França, que desce até a Av. Contorno. Na esquina da Augusto França com a Travessa do Gabriel, está a Fonte do Gabriel ou Fonte da Vovó: abandonada e suja, cercada com um muro alto nos dois lados da rua e por duas casas, foi isolada por insistência dos moradores das proximidades, pois, na década de 70, os hippies tomavam banho nus e também era um local de uso e tráfico de drogas, atos facilitados por um beco, a Travessa do Gabriel, e um outro beco, que ligava este a rua Tuiuti, este último posteriormente foi fechado pelos moradores.
A Rua da Faísca é curta, quase uma extensão do largo Dois de Julho ligando-o à Rua Carlos Gomes. O nome Faísca é devido ao paiol da cidade, o depósito de pólvora e munição: na metade do século XVIII, num temporal um raio atingiu o paiol causando um grande pânico na cidade; mais tarde, o paiol foi transferido para uma área menos povoada, que hoje conhecemos como Campo da Pólvora.
No lado mais elevado do Largo, temos duas ruas paralelas que partem do Largo em direção ao Norte. A origem do nome Areal não se sabe ao certo, nos faltaram informações suficientes, mas o Areal de Cima e o Areal de Baixo é devido ao desnível existente entre elas.
Apesar dos problemas atuais, esse bairro foi marcado pela presença de moradores ilustres da vida boêmia, intelectuais e episódios políticos importantes.
Foi no Largo Dois de Julho que, em 15 de maio de 1931, foi assassinado o Coronel Horácio de Queiroz Matos, tradicional chefe político sertanejo.
O bairro Dois de Julho também serviu de inspiração para o escritor Jorge Amado, freqüentador assíduo e amigo de pessoas que ali viviam. No livro Dona Flor e seus dois maridos, os fatos acontecem no bairro Dois de Julho e aparecem nomes de amigos do escritor que moravam nesse bairro e viraram personagens do livro.
A Rua do Sodré, vai da Rua do Cabeça, descendo, até se encontrar com a ladeira da Preguiça, que vai dar acesso à Conceição da Praia e à Praça Castro Alves. Pavimentada com pedras, estreita, comprida e reta, guarda inúmeros casarões dos séculos XVIII e XIX. A parte final, em direção à Preguiça, onde sua inclinação é mais acentuada, é batizada de Ladeira da Gameleira. Partindo da Cabeça, do lado esquerdo, em frente ao fundo do Instituto de Música da UCSal (Universidade Católica do Salvador), temos o Beco de Maria do Mingau, formado por pequenas casas improvisadas em pequenos espaços, que liga o Sodré, ao Areal de Cima, e ao largo Dois de Julho.
Mais abaixo, do mesmo lado, temos uma transversal que é extensão da Areal de Cima. Logo em seguida, ainda no mesmo lado, há uma viela que segue aproveitando os muros do Museu de Arte Sacra, com pequenas casas do lado oposto, formando uma espécie de cortiço.
Adiante, do lado direito, bem em frente ao Museu, temos a ladeira de Santa Tereza, curta e muito inclinada, ligando o Sodré à Carlos Gomes.
A parte final da rua do Sodré se encontra com a Ladeira da Preguiça ou Rua Dionísio Martins; juntamente com a Misericórdia e a Conceição, foram as três primeiras ladeiras da cidade do Salvador. Ela ligava o antigo porto de Salvador à cidade que ficava no alto; com o desenvolvimento urbano e dos meios de transportes, foi esquecida e abandonada. A ladeira é arqueada, sem dúvida para diminuir a inclinação da encosta, nela temos sobrados abandonados e outros em péssimo estado de conservação. Foi a importância histórica dessa ladeira que deu nome a toda a extensão da praia do bairro Dois de Julho: Litoral da Preguiça.
O nome “Rua do Sodré” se deve ao português Jerônimo Sodré Pereira, que veio para Salvador em 1661. Aqui chegando manda construir, na rua que ainda hoje lhe guarda o nome, um grande sobrado, o solar do Sodré.
Quando faleceu Jerônimo Sodré Pereira, em 09 de novembro de 1711, o Solar foi adquirido por Francisco Lopes Guimarães. Com a morte desse senhor, sua viúva veio a contrair segundas núpcias com o doutor Antônio José Alves, pai do poeta Antônio Frederico de Castro Alves, que nele viveu durante algum tempo, época em que produziu sua fase romântica, e onde faleceu a 06 de julho de 1871. No Solar do Sodré a partir do século XX, funcionaram os colégios alemão, Piedade, Antônio Vieira, Ipiranga do Professor Isaías Alves e atualmente funciona o Colégio Estadual Ypiranga. O prédio foi tombado pelo IPHAN em 12/07/1938.
Sendo um homem de fortuna Jerônimo Sodré Pereira ajudou na construção do Seminário de Santa Tereza, em cuja nave encontra-se sepultado. O edifício integra o sítio do Sodré, tombado pelo IPHAN, situa-se a meia encosta da montanha de Salvador. Edifício de elevado valor monumental. O altar-mor primitivo se perdeu e o atual, de prata, é proveniente da antiga Sé. Existem altares barrocos e dois neoclássicos. Hoje Museu de Arte Sacra, cujo acervo é a maior coleção de arte sacra do país. Atualmente é local de cerimônias da elite da Bahia.
A Rua do Sodré também foi citada inúmeras vezes pelo escritor Jorge Amado em seu livro Dona Flor e seus dois maridos; ele inclusive, quando ainda estudante, também morou na rua na casa de n.º 31, um prédio que se encontra abandonado.
Hoje a rua do Sodré guarda parte dos tempos primórdios da nossa história e ainda é freqüentada por uns poucos boêmios, intelectuais, músicos e poetas, quem sabe em busca de inspiração do poeta maior Antônio de Castro Alves. Há alguns poucos e pequenos bares os quais usam a via pública com cadeiras e mesas, dividindo o espaço com carros e as pessoas que passam; entre eles o mais conhecido é o Bar Mimosa. A rua é quase em sua totalidade de residências e poucos pontos comerciais.
Partindo do Cabeça podemos observar que no seu início foi bastante modificada, com algumas construções novas e, a partir de determinado ponto, guarda as características dos tempos em que vivia a sua efervescência cultural.
A Rua Carlos Gomes antes denominada Rua de Baixo de São Bento, justamente por causa do desnível existente entre ela e a Avenida Sete de Setembro.
Essa rua fazia parte do Bairro de São Bento, até que, no início do século XIX, houve a sua expansão. Com a necessidade de alargar a rua para melhor circulação, ocorreu, durante o governo do Dr. Durval Neves da Rocha, a demolição dos fundos de várias casas, e a rua, a partir do Mocambinho se estendeu até os Aflitos.
A rua recebeu o nome de Carlos Gomes em homenagem ao maestro e compositor brasileiro.
Na altura da ladeira de Santa Tereza, em frente ao beco Maria da Paz, a antiga casa de Orações dos Jesuítas, atual Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, onde funcionou os jornais Estado da Bahia e Diário de Notícias, e a Rádio Sociedade da Bahia. Inclusive foi nesta casa que houve a transmissão do primeiro sinal de TV para o Estado da Bahia, através do empresário Assis Chateaubriand. Esse prédio foi tombado pelo IPHAN, em 18 de julho de 1938.
Na esquina da rua Carlos Gomes com a rua da Faísca, encontramos um prédio construído no período do governo de Durval Neves da Rocha,antigo Arquivo Público, nele hoje funciona a Defesa do Consumidor (PROCON).
Essa rua também é marcada por sua vida noturna ativa, havendo a presença de garotas e travestis que fazem da avenida ponto de prostituição. Podemos destacar várias boates, inclusive a Tché Night Club, a mais famosa da área.
A avenida Carlos Gomes é a principal via de acesso ao Largo Dois de Julho e, apesar de toda transformação, ainda guarda as características de um passado.
A Rua do Cabeça liga a Carlos Gomes ao Largo Dois de Julho, é estreita e pequena, possuindo apenas uma transversal, a Rua do Sodré, e um pequeno beco, o do Mingau, na esquina com o Largo Dois de Julho, apresentando asfaltamento em péssimas condições de conservação.
No período em que a matança do gado se fazia nas imediações do Mosteiro de São Bento e o comércio dos seus subprodutos espalhava-se por diversas ruas ali por perto, nessa rua as fateiras costumavam expor nas portas dos açougues ou em seus tabuleiros as cabeças de bois, decorrendo daí o nome Rua do Cabeça, conforme registro de 1866 do historiador Mello Morais. Já foi batizada de Rua Gustavo dos Santos no período entre as décadas de quarenta e sessenta, posteriormente voltando ao seu nome de origem.
A partir da inauguração, na casa de n.º 34, do Bar Anjo Azul, no dia 2 de julho de 1949, o lugar tornou-se uma área de encontro de intelectuais. Carlos Bastos, artista plástico, foi um dos seus idealizadores. Atualmente, o que se pode observar na Rua do Cabeça é um comércio intenso, com açougues, mercadinhos, restaurantes, bares, armarinho e vendedores ambulantes de forma desordenada, com mercadorias a céu aberto e muita sujeira.
A presença de chineses no comércio é marcante; associa-se a decadência do local à sua chegada. Com a expansão da cidade, as famílias tradicionais, de posses, se deslocaram para outros bairros, principalmente, os da orla.
O Mocambinho ou Largo das Flores, como popularmente é conhecido, devido à existência de galpões com boxes destinados ao comércio de flores, que anteriormente fora transferido para o Largo Dois de Julho, algum tempo depois retornando para o mesmo local, caracteriza-se pelo formato triangular, delimitado pela Rua Carlos Gomes, pela Rua do Cabeça, que cruza a Carlos Gomes, encontrando-se com a Avenida Sete de Setembro, e uma fileira de casas comerciais. No encontro dessas casas com a Carlos Gomes, temos o beco do Mocambinho, que também dá acesso à Avenida Sete, em frente ao Instituto Geográfico e Histórico.
Nessa localidade observa-se a existência de pontos comerciais tradicionais, como o restaurante Porto do Moreira e a Pharmacia Luz, ambos fonte de inspiração para o escritor Jorge Amado no romance Dona Flor e seus dois maridos.
Hoje a área é ocupada por diversas pessoas, trabalhadores, mendigos, crianças abandonadas; há além dos boxes de flores, uma banca de revistas e um módulo policial, o qual não minimiza a insegurança no Largo.
O nome da Rua da Forca nos remete à maior tortura legalizada em um período da nossa história, remota, mas que ainda está registrada nesse trecho do bairro Dois de Julho: os condenados, que saiam da casa da câmara e cadeia, cumprindo o seu último e pavoroso trajeto andando em direção à morte, desciam a Rua Direita do Palácio (atual Rua Chile), chegando ao Largo Dois do Teatro São João, hoje Praça Castro Alves. Daí subiam a Rua de Baixo de São Bento, atual Carlos Gomes, até a altura do Largo do Mocambinho, que nesse período ainda não existia, dobravam a direita à Rua Gustavo dos Santos (Rua do Cabeça) até chegar ao Largo do Acioli, mais tarde Dois de Julho. Dali retornavam por uma rua reta, contínua, sem interrupção nem travessas. Essa rua, a da Forca, do Largo de onde se avistava toda sua extensão, é o que podemos chamar de corredor para a morte; ao fundo os condenados avistavam todo aquele arsenal armado que o aguardavam para o seu abate, muitas vezes em nome da liberdade daqueles que os acompanhavam, assistindo a toda aquela tragédia até o destino final na Praça da Piedade.
A pena de morte não existe mais em nosso país. Hoje o nome Rua da Forca, faz parte da nossa história; ela liga o Largo Dois de Julho à Praça da Piedade. Partindo do Largo até o cruzamento com a Carlos Gomes é pavimentada com pedras e ainda guarda alguns casarões antigos parcialmente conservados e quase em sua totalidade casas comerciais. E a partir daí até a Piedade totalmente modificada com prédios novos e asfaltada.


BIBLIOGRAFIA

AMADO, Jorge. Dona Flor e seus dois maridos. 50.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
ARAÚJO, Ubiratan Castro de (org.). Salvador era assim: memórias da cidade. Salvador: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 1999.
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COELHO FILHO, Luiz Walter. A fortaleza do Salvador na Baía de Todos os Santos. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo, 2004.
DÓREA, Luiz Eduardo. Os nomes das ruas contam histórias. Salvador: Câmara Municipal do Salvador, 1999.
LEAL, Geraldo da Costa. Perfis urbanos da Bahia: os bondes, a demolição da Sé, o futebol e os gallegos. Salvador: Gráfica Santa Helena, 2002.
TAVARES, Luís Henrique Dias. História da Bahia. São Paulo: Editora UNESP, Salvador: EDUFBa, 2001.
TEIXEIRA, Cid. Salvador: história visual. Salvador: Correio da Bahia, 2001. vol. 1-5.
¹ Relatório de Pesquisa

Um comentário:

Rebecca disse...

Ola prezado Blogger,
Adorei esse texto sobre a historia de Large Dois de Julho. Estou fazendo um trabalho sobre a vida e obra de Jorge Amado e gostaria confirmar que ele morou na Rua do Sodré, no. 31. Onde foi que o/a senhor/a encontrou essa informação? Muito grata,
Rebecca
rebeccacgk@gmail.com